O Corpo que Habito: A Importância da Formação na Dança Inclusiva
A formação de voluntários é um alicerce fundamental para transformar a visão do corpo como uma casa habitada em uma prática de inclusão. No âmbito do projeto “Corpo Habitado – 4 Corpos em Dança Inclusiva”, desenvolvido com o apoio dos Prémios BPI "Fundação La Caixa" - Capacitar, alunos da Licenciatura de Dança da Faculdade de Motricidade Humana e as professoras Paula Lebre e Elisabete Monteiro têm desempenhado um papel essencial na formação e execução de iniciativas inclusivas.
A Formação que Transforma
Capacitar voluntários para atuar com crianças de diferentes necessidades é um trabalho que exige mais do que técnica. Exige empatia, criatividade e a compreensão de que o corpo é um espaço de descoberta e liberdade. A parceria entre os alunos de Dança e professoras especializadas permitiu a criação de abordagens inovadoras que utilizam a dança como ferramenta de inclusão e expressão.
Dança Inclusiva em Prática
O projeto "Corpo Habitado" promove experiências que conectam o corpo e a mente de forma participativa e criativa. Por meio da exploração dos quatro corpos – movimento/participativo, sonoro/comunicativo, expressivo/criativo e performativo/artístico – as crianças vivenciam a dança como um meio de expressar suas histórias, sonhos e singularidades. A formação dos voluntários garante que cada atividade seja pensada para acolher todos os corpos e respeitar suas diferenças.
Papel dos Voluntários
Os alunos e professores envolvidos não apenas ajudam a aplicar as técnicas de dança inclusiva, mas também contribuem para criar um ambiente de acolhimento, onde as crianças se sentem vistas e valorizadas. Eles aprendem a trabalhar em equipe, adaptar atividades e explorar as potências de cada participante. Esse processo forma profissionais mais conscientes e engajados com a inclusão.
O Impacto dos Prêmios BPI "Fundção La Caixa"
O apoio recebido através do programa Capacitar foi crucial para a expansão do projeto. Ele permitiu o desenvolvimento de materiais, a organização de sessões e a criação de oportunidades para que cada criança, independentemente de suas limitações, pudesse descobrir seu corpo como uma casa iluminada por possibilidades.
Conclusão
A formação em dança inclusiva não apenas transforma a vida das crianças participantes, mas também enriquece a experiência de voluntários e profissionais envolvidos. Projetos como "Corpo Habitado" mostram que a dança é muito mais do que arte: é um caminho para construir um mundo mais inclusivo, onde todos os corpos têm lugar. Você também pode fazer parte dessa transformação – abra as portas da sua casa-corpo e descubra o que ela pode oferecer.
